Bem-vindo
Na década de 1980/1990, plantei um brinco-de-princesa (fúchsia) no meu jardim, que resiste até hoje, através da reprodução. Desconheço o seu nome.
Já em 2008, numa visita a um centro de jardinagem, vi ali vários espécimens que tinham flores de côr, forma e tamanhos diferentes. Foi a partir desse dia que comecei a interessar-me por esta planta.
Hoje possuo uma coleção que ultrapassa a centena e meia, que não resisto em aumentar quando a oportunidade surge. Já é uma paixão! Diria até que é um vício!
Convido os visitantes deste site a fazerem a sua própria coleção, estando disponível para ajudar.
Como posso ajudar
Faça o contacto através do e-mail fuchsias.portugal@gmail.com ou do telemóvel 918 738 605.
A cada momento, informo dos Brincos disponíveis para entrega, havendo ainda
a possibilidade da reprodução personalizada.
Esses Brincos-de-Princesa serão devidamente identificados, para que os colecionadores possam
ir catalogando os que possuem, e assim, adquirirem novos exemplares.
As encomendas serão disponibilizadas pela ordem de marcação.
A divisão de uma flor de fúchsia. Produzem bagas com sementes férteis.
Fuchsia, o princípio
Fuchsia é um género de plantas com flor, pertencente à família Onagraceae, da
ordem Myrtales, que agrupa 122 espécies validamente descritas, maioritariamente
arbustos, com distribuição natural nas Américas e na Oceânia.
Devido à forma vistosa das suas flores pendentes, muitas das espécies deste género
são conhecidas pelo nome comum de brincos-de-princesa. Várias espécies deste género,
e seus cultivares híbridos são utilizadas como plantas ornamentais, estando algumas
naturalizadas em diversas regiões de clima subtropical.
Distribuição e taxonomia: A grande maioria das espécies do género Fuchsia tem
distribuição natural limitada à América do Sul, com poucas espécies com distribuição na
América Central e no Méxicoe um outro grupo na Nova Zelândia e Tahiti. Uma espécie,
Fuchsia magellanica, é originária do da Tierra del Fuego na zona temperada fria do
Hemisfério Sul, mas as restantes são originárias de regiões tropicais ou subtropicais.
As espécies de Fuchsia são arbustos (microfanerófitos) de 0,2–4 m de altura, mas uma
espécie da Nova Zelândia, conhecida pelo nome comum de "kotukutuku"
(Fuchsia excorticata), desvia-se do padrão do género e é uma árvore que atinge 12–15 m
de altura.
O género foi descrito por Lineu e publicado em Species Plantarum 2: 1191. 1753.
O nome genérico Fuchsia tem como etimologia o apelido do botânico Leonhart Fuchs (1501-
1566), a quem foi dedicado.
A primeira espécie, Fuchsia triphylla, foi descoberta na ilha Hispaniola (nas Caraíbas) pelo
monge botânico francês, Charles Plumier, á volta de 1696-97. O nome da planta foi dado
em honra do botânico alemão, Lehonard Fuchs.
NOTA: Plum. é a abreviatura padrão usada para indicar Charles Plumier como autoridade
na descrição e classificação científica de um nome botânico.
Descrição
As folhas, na fuchsia são opostas, inseridas em grupos de 2-5, lanceoladas
simples, embora normalmente apresentem margens serradas (inteiras em algumas
espécies), com 1–25 cm de comprimento. As plantas podem ser tanto de folha caduca
como de folha perene, dependendo das espécies.
A flores são em geral vistosas, com diversos matizes ou cores, variando desde cálices
brancos a magenta intenso (daí o nome de “fúchsia” dado à coloração magenta). As flores
são em geral pendentes, com pedúnculos longos que as fazem orientar para baixo.
O cálice é cilíndrico, com quatro lóbulos e corola de quatro ou mais pétalas. A maioria tem a
forma de decorativos brincos (daí o nome comum destas plantas), que florescem com
profusão no verão e no outono, ou, no caso das espécies tropicais, durante todo o ano.
Apresentam quatro sépalas longas e estreitas, e quatro pétalas curtas e largas.
Em muitas espécies as sépalas são de coloração vermelho brilhante, e as pétalas de
coloração púrpura (combinação de cores que atrai os colibris que as polinizam), mas as
cores podem variar de branco a vermelho-escuro, azul-púrpura e laranja.
Algumas poucas espécies apresentam coloração em tons de amarelo.
O fruto é uma baga pequena (5–25 mm), cilíndrica, com coloração vermelho-verdoso escuro
a vermelho intenso quando madura; é comestível. As sementes são pequenas e numerosas.
Cultivo
Diversas espécies do género Fuchsia são cultivadas como plantas ornamentais,
sendo arbustos de jardim muito populares. As espécies mais resistentes ao frio, como Fuchsia
magellanica, podem ser cultivadas ao ar livre em climas como o das Ilhas Britânicas (onde
aquela espécie se encontra bem adaptada na Irlanda e no sudoeste da Grã Bretanha), mas a
maioria dos cultivares mais populares são plantas que necessitam de ser recolhidas em estufa
durante o inverno.
Os cultivares mais correntes são híbridos ocorridos na natureza ou hibridizados por estudiosos
botânicos, jardineiros e amantes desta planta, havendo, neste momento cerca de 14 524
registados (ver NKvF), dos quais há milhares, reproduzidos e propagados especialmente
através do processo de estacas ou sementes, sendo alguns de grande importância comercial.
De notar que, num jardim onde existam diversas variedades de fuchsia, senão houver cuidado,
as sementes podem ser polinizadas por vários, originando sementes que não reproduzem
exemplares com todas as características da planta original.
Espécies
O género abrange 122 espécies validamente descritas, maioritariamente oriundas da América do
Sul e da América Central. Um pequeno número de espécies tem origem na ilha Hispaniola (duas
espécies), na Nova Zelândia (três espécies) e no Taiti (uma espécie). Dada a grande
biodiversidade e plasticidade morfológica deste género e a facilidade de hibridização entre as
suas espécies, o número de espécies consideradas como válidas tem variado muito, criando
uma vasta sinonímia.
Estas mesmas causas levaram a que o género tenha sido circunscrito de diversas formas,
criando também uma rica sinonímia em termos de nomes genéricos.
Philip A. Munz, na sua obra de 1943 intitulada "A revision of the genus Fuchsia (Onagraceae)",
classificou as espécies de Fuchsia em sete secções com 100 espécies. Mais recentemente,
publicações científicas, especialmente as dos botânicos Dennis E. Breedlove, da University of
California, e Paul E. Berry, da University of Michigan, reconheceram 108 espécies e 122 taxa,
organizados em doze secções.
Na Nova Zelândia e Tahiti, a secção Skinnera passou a incluir apenas três espécies, dado que
F. × colensoi foi identificada como um híbrido de ocorrência natural entre F. excorticata e
F. perscandens.
Também F. procumbens foi colocada na sua própria secção, Procumbentes. Foram criadas
duas novas secções, Pachyrrhiza e Verrucosa, cada uma delas com apenas uma espécie.
A base de dados World Flora Online, que está sendo desenvolvido por um consórcio de instituições
botânicas líderes em todo o mundo em resposta ao Alvo 1, atualizado: a flora online de todas as plantas conhecidas, do GSPC Estratégia Global para
Conservação de Plantas de 2011-2020, ou seja, colocar online o nome de todas as plantas conhecidas até 2020.
NOTA: A maior parte desta informação foi retirada de Wiquipédia por ser de rigor científico e atual.
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